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PARTICIPAÇÃO EM FILMES (preparação de elenco, integrante de elenco etc.)


Eu me lembro – direção Edgard Navarro;
Esses moços – direção José Araripe Junior;
Piruetas – direção Paula Gomes e Haroldo Borges;
Caçadores de Saci – direção Sofia Federico;
Estranhos – direção Paulo Alcântara;
Ó PAÍ, Ó – direção Monique Gadembergue;
O menino das meias vermelhas – direção Léo Fonseca e Gillian Queiroz;
Meninos – direção Paula Gomes e Haroldo Borges;
10 Centavos – direção Cesar Fernando;
Pau Brasil – direção Fernando Beléns;
O Jardim das Folhas Sagradas – direção Pola Ribeiro;
Trampolim – direção João Mattos;
Doido Lelé – direção Ceci Alves.

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O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

No ano do centenário do escritor baiano Jorge Amado (2012), um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Moinhos Giros de Arte viabilizou a construção do espetáculo O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, dentro das ações da iniciativa Formação de Crianças e Jovens Líderes – Promovendo Direitos de Jovens: literatura e cultura, realização da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult, Salvador) em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb).

Em cena, mais de 30 pessoas, entre alunos e professores da rede municipal de ensino de Salvador. Tudo para contar a história de amor entre um gato e uma andorinha. De forma poética, o texto de Jorge Amado discute como a sociedade interfere nessa aproximação entre os desiguais, agindo mesmo, de forma contrária, a manter as distâncias. Para o palco, a Novos Novos levou uma versão alegre e questionadora do texto, com muita música e coreografias.

É rica, ampla e produtiva a experiência de trabalhos junto a discentes e docentes das redes públicas de ensino, nos quais pode-se ter crianças e professores em oficinas artísticas e educativas, com a possibilidade de trabalhar com eles visando realizar uma encenação. É uma experiência transformadora para os que participam da criação, e também para as milhares de crianças e dezenas de professores que têm a oportunidade, ao final dos projetos, de assistir ao espetáculo resultado do percurso. São crianças e professores na plateia vendo seus colegas, crianças e professores, no palco. Um exercício que mostra que as fronteiras do querer e do fazer existem para serem transpostas.

O Gato Malhado e a Andorinha Sinha foi visto por mais de duas mil pessoas, em apresentações gratuitas para alunos e professores da rede pública municipal de ensino de Salvador (Bahia).

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Capitães da Areia

No ano do centenário do escritor baiano Jorge Amado (2012), um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Moinhos Giros de Arte viabilizou a construção do espetáculo Capitães da Areia, dentro das ações da iniciativa Formação de Crianças e Jovens Líderes – Promovendo Direitos de Jovens: literatura e cultura, realização da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult, Salvador) em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb).

Em cena, alunos da rede municipal de ensino de Salvador interpretam o grupo de meninos e meninas abandonados que crescem perambulando pelas ruas. O cenário é uma Salvador da década de 1930 e o grupo vive em um velho trapiche, fazendo pequenos furtos para sobreviver. O texto de Jorge Amado mostra que problemas que enfrentamos hoje na sociedade, como o abandono e a falta de perspectivas para muitos jovens, vêm de longe. A encenação de Débora Landim, provocativa, dá ênfase ao sentimento de mudança do grupo de jovens, destacando sentimentos que emanam dos ótimos diálogos criados por Jorge Amado, como solidariedade, companheirismo e senso de justiça.

Capitães da Areia foi visto por mais de duas mil pessoas, em apresentações gratuitas para alunos e professores da rede pública municipal de ensino de Salvador (Bahia).

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Mundo Novo Mundo

Mundo Novo Mundo estreou em 13 de setembro de 2003. É uma peça que busca intervir na realidade, fazer as crianças (e também os adultos) entenderem que habitamos um planeta vivo, que precisa ter seus recursos naturais preservados. Nessa montagem, a questão ecológica é tema principal, mas não único. Também há espaço para se discutir o preconceito, a solidariedade e sentimentos como raiva, medo, esperança e amor.

A leitura do livro da escritora baiana Gláucia Lemos, Luaral, um mundo absurdo instalou um clima poético na história que nascia. E mais títulos passaram de mão em mão durante a criação do texto: Matilda dos Ossos, da escritora norte-americana Karen Cushman; Mohamed, um garoto afegão, do brasileiro Fernando Vaz. Também fizeram parte desse conjunto de inspirações filmes de ficção-científica, estudos e documentários sobre assuntos como o aquecimento da Terra pelo efeito estufa, poluição, desmatamento, o problema da já agora escassa água doce…

Fechando a lista que serviu como argamassa para a construção de Mundo Novo Mundo, outros três livros e escritores especiais: Ítalo Calvino (1923-1985), com o seu Barão nas árvores; do francês Maurice Druon, o deslumbrante O Menino do Dedo Verde; e, por fim, trechos de Romeu e Julieta, do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare (1264-1616).

No período de montagem do espetáculo, integrantes da CNN participaram do evento The Rights and Roles of Young People as Arts Makers, realizado em Londres.

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Alices e Camaleões

Menina fuça daqui, menino fuça de lá, e não é que a turma da Rua do Beco descobriu uma passagem mágica para um sei lá que lugar?! Mas nesse país diferente para onde nossos amiguinhos vão, a encrenca está correndo solta. A rainha foi retirada do poder, o General agora é General Presidente e tudo acabou ficando ainda pior do que o ruim que já era.

Nesse território tão especial, onde os que vêm de fora são chamados de Alices e a poesia tem poderes mágicos, o tempo corre na velocidade da imaginação. E a Turma do Buraco do Beco vai ter que ser esperta para não cair nas garras do General Presidente e encontrar o caminho de volta para casa. Mas nada sem antes ajudar os Camaleões (como é chamado o povo de lá) a mudar tudo de ruim para construir um país muito melhor para todos.

Alices e Camaleões é uma das peças comemorativas aos 40 anos de atividade do Teatro Vila Velha (Salvador, Bahia). Por isso seu interesse por aspectos do governo militar implantado no Brasil a partir do Golpe de 1964. Um regime que, por coincidência ou ironia, nasceu quase ao mesmo tempo em que era inaugurado o Teatro Vila Velha, uma casa de espetáculos que prima pela liberdade de expressão e criação.

O conturbado panorama geopolítico mundial (tão sempre impositivo e excludente) também traz elementos à montagem que, em sua primeira versão (2004), levou ao palco 21 crianças e jovens intérpretes, com idades entre 7 e 16 anos.

 

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Ciranda do Medo

Dono do Medo e o seu comandado, o Medo, passam a deixar todo mundo apavorado em uma pequena cidade. Esse é o mote da peça Ciranda do Medo, adaptação para o teatro feita pela Companhia Novos Novos a partir do livro da escritora e atriz Sônia Robatto.

Para tratar do tema “medo”, Sônia Robatto propõe uma ciranda contada em fórmula de fábula na qual o rato treme só de pensar no gato e o gato teme o cachorro e o cachorro se apavora ao ver o leão, e assim lá vai a história. Um dia, porém, todos percebem que para acabar com essa ciranda interminável, algo deve ser feito. E onde está a solução para enfrentar o Medo e o seu senhor, o Dono do Medo? Certamente, em nós mesmos.

Ciranda do Medo teve sua primeira montagem em 2007 e trouxe ao palco um elenco formado por muitas crianças que chegavam à Novos Novos e também integrantes que à época já eram adolescentes. A peça deixou para a Companhia, dentre outros ensinamentos, um que era dito à plateia durante os espetáculos, sussurrado ao ouvido de cada um que assistia ao espetáculo, a cada apresentação: “É preciso ter coragem!”

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