Em cena, mais de 50 alunos e professores/atores, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I da Rede Municipal de Educação de Salvador. Tudo em um espetáculo no qual o “ser criança” é o tema, em seus desdobramentos artístico e educativo.
Ser criança não é brincadeira! Foi um espetáculo incluso em um projeto maior, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Moinhos Giros de Arte, que incluía oficinas artísticas e educativas.
Em outubro de 2014, foram realizadas sessões nos teatros Centro Cultural de Plataforma, Vila Velha e Isba (Salvador, Bahia). O projeto viabilizou as apresentações de forma gratuita para crianças e professores da rede pública municipal de ensino de Salvador.
No ano do centenário do escritor baiano Jorge Amado (2012), um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Moinhos Giros de Arte viabilizou a construção do espetáculo O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, dentro das ações da iniciativa Formação de Crianças e Jovens Líderes – Promovendo Direitos de Jovens: literatura e cultura, realização da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult, Salvador) em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb).
Em cena, mais de 30 pessoas, entre alunos e professores da rede municipal de ensino de Salvador. Tudo para contar a história de amor entre um gato e uma andorinha. De forma poética, o texto de Jorge Amado discute como a sociedade interfere nessa aproximação entre os desiguais, agindo mesmo, de forma contrária, a manter as distâncias. Para o palco, a Novos Novos levou uma versão alegre e questionadora do texto, com muita música e coreografias.
É rica, ampla e produtiva a experiência de trabalhos junto a discentes e docentes das redes públicas de ensino, nos quais pode-se ter crianças e professores em oficinas artísticas e educativas, com a possibilidade de trabalhar com eles visando realizar uma encenação. É uma experiência transformadora para os que participam da criação, e também para as milhares de crianças e dezenas de professores que têm a oportunidade, ao final dos projetos, de assistir ao espetáculo resultado do percurso. São crianças e professores na plateia vendo seus colegas, crianças e professores, no palco. Um exercício que mostra que as fronteiras do querer e do fazer existem para serem transpostas.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinha foi visto por mais de duas mil pessoas, em apresentações gratuitas para alunos e professores da rede pública municipal de ensino de Salvador (Bahia).
No ano do centenário do escritor baiano Jorge Amado (2012), um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Moinhos Giros de Arte viabilizou a construção do espetáculo Capitães da Areia, dentro das ações da iniciativa Formação de Crianças e Jovens Líderes – Promovendo Direitos de Jovens: literatura e cultura, realização da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult, Salvador) em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb).
Em cena, alunos da rede municipal de ensino de Salvador interpretam o grupo de meninos e meninas abandonados que crescem perambulando pelas ruas. O cenário é uma Salvador da década de 1930 e o grupo vive em um velho trapiche, fazendo pequenos furtos para sobreviver. O texto de Jorge Amado mostra que problemas que enfrentamos hoje na sociedade, como o abandono e a falta de perspectivas para muitos jovens, vêm de longe. A encenação de Débora Landim, provocativa, dá ênfase ao sentimento de mudança do grupo de jovens, destacando sentimentos que emanam dos ótimos diálogos criados por Jorge Amado, como solidariedade, companheirismo e senso de justiça.
Capitães da Areia foi visto por mais de duas mil pessoas, em apresentações gratuitas para alunos e professores da rede pública municipal de ensino de Salvador (Bahia).