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Paparutas

Uma manifestação da cultura popular da Ilha do Paty (localizada no município baiano de São Francisco do Conde) foi a inspiração para Lázaro Ramos construir o texto Paparutas, que foi seu primeiro trabalho escrito para o teatro, encenado no Teatro Vila Velha no ano de 2000 , com um elenco que contou com Débora Landim como atriz.

Eis que, em 2012, Débora retoma o texto, agora como diretora, e dá sua versão cênica ao mundo das Paparutas. Para isso, coloca no palco um elenco de 25 atores e atores aprendizes, com idades entre 7 e 20 anos. Um encontro cênico de gerações de integrantes da Novos Novos, com alguns se tornando adultos depois de várias experiências na Companhia, e outros chegando ao grupo.

Paparutas é uma celebração alegre e brincante, representando uma das mais ricas tradições orais do recôncavo baiano, uma história passada de pais para filhos, através das gerações. O texto de Lázaro inspira-se na tradição, mas também busca tratar de temas outros que são importantes para a humanidade, como a necessária atenção à conservação da natureza e mesmo do universo simbólico ancestral e regional.

Esta é a sexta peça da Companhia Novos Novos para o circuito comercial, a primeira a partir da escrita de Lázaro Ramos – em 2017, a Companhia voltou ao universo do autor, levando aos palcos versão cênica para os textos Caderno de Rimas do João e Sem Rimas da Maria.

 

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Diferentes Iguais

Em meio a equilibristas, palhaços e atiradores de facas, desenrolam-se histórias que questionam a imposição da “verdade” pelo mais forte. E quem dá a força ao mais forte?

Diferentes iguais trata da intolerância e da inclusão, do respeito, aos costumes, às crenças, às diferenças apresentadas pelo/no outro. Tudo se desenrola no local das extravagâncias, das revelações hiperbólicas: o circo. É esse lugar que ora escancara seu cotidiano ao público, ora mostra a ele a sua cena ensaiada. É quando chega a esse circo um homem que quer comprar a lona e se apoderar do lugar e da gente do lugar. E ele será capaz de tudo para isso.

Questionamentos sobre intolerância, nossa predisposição a fazer guerras, ditaduras, negacionismos, imperialismos, racismo, homofobia: esse é o universo da encenação defendida por um elenco jovem em projeto que é marco especial na trajetória da Companhia Novos Novos. A peça foi construída dentro de projeto organizado pelo Contact Theatre (Inglaterra) e estreou no evento Contacting The World, Manchester/2006. Depois dessa experiência, Diferentes iguais seguiu em temporadas em Salvador (Bahia), com uma nova versão/temporada em 2009.

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Caderno de Rimas do João e Sem Rimas da Maria

É uma versão para o teatro de dois livros de Lázaro Ramos: Caderno de Rimas do João e Caderno Sem Rimas da Maria (Pallas). Débora Landim e Lázaro realizaram conjuntamente a adaptação cênica, que estreou em 2017.

Na peça, João e Maria aprendem a se relacionar com o mundo tendo a escrita e a imaginação como mediadoras. Na peça, o contar, o criar, o rememorar ganham importância singular na construção de uma infância que tem a potência de ir além.

Mas João e Maria não contam histórias parecidas, ou de forma semelhante. É cada um de seu jeito. João registra tudo em seu caderno de rimas. A irmã mais nova, Maria, também deixa tudinho escrito num caderno, mas é claro que sua criação tinha que ser diferente, então é um caderno “sem” rimas.

Esta é a sétima peça do repertório da Companhia Novos Novos, segunda a partir de escritos de Lázaro Ramos – em
2012, Débora Landim dirigiu outro texto do autor, Paparutas.

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